Principe Da Favela
Ela subiu ao palco, notei sua beleza ainda mais radiante, seus olhos brilhando com duas esmeraldas de verdades.
Boa noite. Senhores e senhoras, meu nome é Laura Marques Pessoa, herdeira e fiadora das empresas e Organizações Marques Pessoa. Nota –se a ausência do meu marido que a algum tempo nos deixou. Era um homem culto e sábio mais como os jornais já haviam noticiado eles lutava contra um terrível e doloroso câncer devido sua vida dada aos vícios e nos deixou, foi por vontade própria que a noticias veio a pouco tempo. Mas hoje depois de quase um ano, conheci uma pessoa. Eu tremi no meu lugar. Uma pessoa que me fez ver novos horizontes, e que me impulsionou a preparar esta festa junto com meu pessoal, quero que todos conheçam e recebam, como meu namorado e amigo Dominy Silva, venha aqui Don. Subi aqueles degraus e tremia, quase fiquei cego, os flashs eram tantos que fui embora e olhos ainda estavam atordoados nunca havia tirado tantas fotos daquele jeito. Esse é quem apartir de hoje estará ao meu lado, para que não haja falsas noticias nos jornais as quais venha interferi nos processos de nossa empresas todos vocês devem saber de mim Laura Marques Pessoa. Obrigado curtam a nossa recepção e faça suas escolhas.
O Circo
Paulinho entrou em casa correndo como um louco, levando junto com você os utensílios da casa. Era estabanado demais pra notar que sua trajetória causava raiva em Dulce que acabara de limpar a casa.
Mãe o circo chegou! Vi na rua os carros!
É o que menino? Pare de gritar e venha perto falar do que você quer dizer, e não fique gritando. Dona Leda era daquelas mães a moda antiga, que não tinha afago na hora de chamar atenção, era só pedir que vinha logo os tapas. Mas aquela noticia do Paulinho lhe chamara ao passado e causara um sentimento triste.
Será meu Deus?
Paulinho havia parado perto dela quando ela havia suspirado essas palavras.
E ai mãe ouviu o que eu disse? O circo chegou.
Ainda presa em seus pensamentos respondeu. Sim.
Agente vai né mãe?
O funeral do Passaro
Era fim da tarde, quando recebi o noticia da morte do bicho. Mas nem sofri tanto ainda não tinha visto o corpo do morto. As lagrimas do outro da linha era quem mais me preocupava. Veja que hilário as febres emocionais era a primeira prova que algo estava errado, mais logo que cheguei deparei – me com uma situação inusitada, estava ali de braços (asas) aberto como para o ultimo abraço. Levantei o pano que o cobria... Chorei. Um choro silencioso uma dor incomoda que não sei explicar e nem se a psicologia explica, lagrimas quentes corriam aos olhos e uma amargura chegava a boca e doía a alma.
Infancia Saudosa
Fazia anos que não havíamos visto tanto calor. O sol queimava tudo que era vivo. Mais vida tinha que continuar. Logo cedo com a marmita abafada num saco plástico, descíamos a rua ate o ponto de onde um caminhão nos aguardava pra levar – nos a roça. Brancos sim, só nos documentos, a pele castigada pelo sol, sem nenhuma proteção a não ser a que improvisávamos com roupas velhas sobrepostas às outras fazendo ficar ainda mais quentes por dentro nos cozinhando.
Mas era festa o caminho ate nosso trabalho, piadas, chacotas, os assuntos da semana era motivos para meses de alegrias, era a situação mais triste e mais alegre da vida.
Natal
As casas com seus pisca – piscas já anunciava a festa. As lojas já faziam suas promoções. Mas ha muito tempo já se sentia a ausência do verdadeiro significado da data. O espírito natalino, aquele que reuniam as famílias e levavam a todos pensar em Deus, no nascimento de Jesus, nos valores cristãos. Sim, isso já não existia.
Meu pai trabalhava como um animal de carga. De dia ele era pedreiro na noite meu Deus, ele corria as ruas da cidade catando latinhas. Foi assim que eu vi naquele Natal meus sonhos morrerem.
Esperem Eles Vão esta aqui.