quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Voltando Ao Início

Hoje fui interpelado por que não escrevo mais... e dei uma resposta bem vaga pois eu nem sei por que parei de escrever! Daí meu deu uma tristeza e vi que alguém havia percebido que eu nem se quer sei o que fez eu passar tanto tempo assim...

Por isto hoje fiz uma faxina mental tirei umas coisas velhas do baú... vou limpar e recordar.

E prometo que vem por aí novidades!

Ad Maiorem Dei Gloriam




Assim estou a gloriar – me
Daquilo que dentro dos teus muros
Eu nestes dias pude suprir – me.
Quem dera o tempo retrocedesse
Pra que eu voltasse ao inicio,
E eu revivesse cada momento.
Firmando forte no pensamento
Os conceitos Inacianos, ensinados.
Entre punções e analises.
Estava o abraço da fé eternizado,
No humano afago dos teus mestres
Que nos acolhe dedicados.
Nos degraus de tuas escadas
Medir meu futuro com meus passos
Agora que preste a deixar – te estou
Sinto que a saudades dos momentos
Que passei ao teu lado.
Levo comigo as rédeas do meu futuro
Dedicando meus dias a ti propagar
Na linguagem de teu amor falado.
Colégio extensão de casa
Onde no teu seio laços de família
Entre amigos foram formados.
Nos teus traços em mim inseridos
No nome sagrado que trazes no teu nome
À Jesus este seja Louvado.
Hoje dou graça e O louvo
Aos dias vivido no Colégio Santo Inácio.

 PS. 

Homenagem feita a Todos que Compunha o Corpo Docente do Colégio Santo Inácio em Botafogo, onde no dia 12 de Julho de 2018 eu me Formei em Técnico em Análises Clinica (Patologia Clínica).

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Boca Profana

Que me beija sem me tocar,
Que murmura palavras
Aos meus ouvidos.
Boca que escarra seu ódio,
Seu ópio seu desprezo
Depois se cala.
Resmunga saudade
E bebe a nostalgia,
Boca silenciosa.
Que disfere sua bênção
Sem direção, que alimenta
Suas necessidades.
Que define seu ego
Mas, entretanto cala.
Quando me beija
Beija com sede,
Com fome.
Minha carne em tua boca.
Tua boca insana,
Busca minha boca.
Encanta teus prazeres.
Encontra tua boca
Entre meus lábios.
E sonha e sonha e sonha...
Boca profana cala
E serás recompensada.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Queremos as vezes tudo do nosso jeito, que os dias sejam iguais que as pessoas vejam as coisas como nós e que tudose resume ao nosso desejo. Ai a realidade vem arrebentando com nossa insatisfação de viver a mesmice. Dai perdemos coisas, amigos, sonhos e uma porção de nossas necessidades estão tremendamente sem sentidos, dai indagamos. O que devo fazera respeito disto? Nada, absolutamente nada. Porque assim é o caminho da vida. E ai percebemos que: O mundo as vezes gira ao contrario e o bom da vida segue seus passos. Tornando essencial em vez de se aprazerar daquilo que nós temos o melhor a fazermos é desapegarmos. Então tudo que amas mas te faz sofrer desapegue. Sem medo, pois perder as vezes é ganhar porque o perdido nunca foi nosso. Só temos aquilo que nos cerca. Emmanuel Messias

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Principe Da favela e Outros Contos em Breve

Principe Da Favela

Ela subiu ao palco, notei sua beleza ainda mais radiante, seus olhos brilhando com duas esmeraldas de verdades.
Boa noite. Senhores e senhoras, meu nome é Laura Marques Pessoa, herdeira e fiadora das empresas e Organizações Marques Pessoa. Nota –se a ausência do meu marido que a algum tempo nos deixou. Era um homem culto e sábio mais como os jornais já haviam noticiado eles lutava contra um terrível e doloroso câncer devido sua vida dada aos vícios e nos deixou, foi por vontade própria que a noticias veio a pouco tempo. Mas hoje depois de quase um ano, conheci uma pessoa. Eu tremi no meu lugar. Uma pessoa que me fez ver novos horizontes, e que me impulsionou a preparar esta festa junto com meu pessoal, quero que todos conheçam e recebam, como meu namorado e amigo Dominy Silva, venha aqui Don. Subi aqueles degraus e tremia, quase fiquei cego, os flashs eram tantos que fui embora e olhos ainda estavam atordoados nunca havia tirado tantas fotos daquele jeito. Esse é quem apartir de hoje estará ao meu lado, para que não haja falsas noticias nos jornais as quais venha interferi nos processos de nossa empresas todos vocês devem saber de mim Laura Marques Pessoa. Obrigado curtam a nossa recepção e faça suas escolhas.

O Circo

Paulinho entrou em casa correndo como um louco, levando junto com você os utensílios da casa. Era estabanado demais pra notar que sua trajetória causava raiva em Dulce que acabara de limpar a casa.
Mãe o circo chegou! Vi na rua os carros!
É o que menino? Pare de gritar e venha perto falar do que você quer dizer, e não fique gritando. Dona Leda era daquelas mães a moda antiga, que não tinha afago na hora de chamar atenção, era só pedir que vinha logo os tapas. Mas aquela noticia do Paulinho lhe chamara ao passado e causara um sentimento triste.
Será meu Deus?
Paulinho havia parado perto dela quando ela havia suspirado essas palavras.
E ai mãe ouviu o que eu disse? O circo chegou.
Ainda presa em seus pensamentos respondeu. Sim.
Agente vai né mãe?

O funeral do Passaro

Era fim da tarde, quando recebi o noticia da morte do bicho. Mas nem sofri tanto ainda não tinha visto o corpo do morto. As lagrimas do outro da linha era quem mais me preocupava. Veja que hilário as febres emocionais era a primeira prova que algo estava errado, mais logo que cheguei deparei – me com uma situação inusitada, estava ali de braços (asas) aberto como para o ultimo abraço. Levantei o pano que o cobria... Chorei. Um choro silencioso uma dor incomoda que não sei explicar e nem se a psicologia explica, lagrimas quentes corriam aos olhos e uma amargura chegava a boca e doía a alma.

Infancia Saudosa

Fazia anos que não havíamos visto tanto calor. O sol queimava tudo que era vivo. Mais vida tinha que continuar. Logo cedo com a marmita abafada num saco plástico, descíamos a rua ate o ponto de onde um caminhão nos aguardava pra levar – nos a roça. Brancos sim, só nos documentos, a pele castigada pelo sol, sem nenhuma proteção a não ser a que improvisávamos com roupas velhas sobrepostas às outras fazendo ficar ainda mais quentes por dentro nos cozinhando.
Mas era festa o caminho ate nosso trabalho, piadas, chacotas, os assuntos da semana era motivos para meses de alegrias, era a situação mais triste e mais alegre da vida.

Natal

As casas com seus pisca – piscas já anunciava a festa. As lojas já faziam suas promoções. Mas ha muito tempo já se sentia a ausência do verdadeiro significado da data. O espírito natalino, aquele que reuniam as famílias e levavam a todos pensar em Deus, no nascimento de Jesus, nos valores cristãos. Sim, isso já não existia.
Meu pai trabalhava como um animal de carga. De dia ele era pedreiro na noite meu Deus, ele corria as ruas da cidade catando latinhas. Foi assim que eu vi naquele Natal meus sonhos morrerem.


Esperem Eles Vão esta aqui.

Fogo e Pólvora

Nós éramos bem jovens quando nos conhecemos. Eu nunca neguei meus sentimentos a ninguém, porém ele não sabia ao certo. Vivíamos num lugar pouco desenvolvido e de lá como muitos iam embora, e minha família tambem migrou. E tudo que a gente havia confiado em segredo um ao outro ficou perdido no tempo. Eu longe dele e ele de mim. As cartas na época era a única forma de sabermos o que se passava com nossas vidas. Lembro - me que um dia ele me disse: Somos Fogo e Pólvora. Junto não podíamos ficar sem que algo acontecesse. Pólvora eu e Fogo ele, e nossos desejos era o pavio.
Não podíamos esta juntos sem que nos envolvéssemos, e nos amávamos. Porem como a juventude é transitória, tudo aquilo passou. Fo9mos levados para longe, nos entregamos a outros amores, vivemos outras historias, em algumas delas até existia amor. Nós jamais nos encontraríamos. Mas, um dia sentir calor e achei que fosse ilusão, não era, era o Fogo. Ele nunca havia aparecido. E eu me aqueci. Alimentei meu desejo de me unir a ele. Mas o Fogo estava numa vela. E logo que ela acabou  e o Fogo havia consumido toda a cera que o alimentava o Fogo novamente se foi. Eu fiquei ávida pelo nosso reencontro.
O Fogo continuava longe, acho que ele esqueceu o que éramos. Juntos demos vida a muitos espetáculos e alegria por onde passávamos e mexia com multidões. Eu queria que ele viesse me libertar. Eu queria dançar nua sobre seu corpo, eu queria me despir de todo pudor e me entregar límpida e clara sem segredos, queria poder despertar todos os sonhos. Eu sabia que precisava dele pra que eu me libertasse. O Fogo é a única forma que eu mostre meu propósito, eu unido a ele seria o auge de meus desejos, mais o Fogo não podia, muita coisa me afastava dele. Ele dizia que se uníssemos tudo que tínhamos iam junto com nossa união. Fogo não podia me libertar,  eu sentia o desejo de enebriar meu corpo, roçar suas labaredas nos meus tecidos. Me envolver a ele e deixar iluminar nossa libido. Queria confiar hoje ao Fogo meus desejos sou Pólvora e não tenho como sair do meu estado sem que ele me transforme. Conjugo todos os verbos no passado, porque eu cri que o futuro não nos faria unir. Seus olhos ainda me acham hoje, mas não me ver como me via antes, seu calor me aquece mais não me toca. Queria voltar o tempo em que ele me tocava, sentia meus cabelos ate roubava – me algumas caricias.
Mas o tempo presente me mantem assim, sonhando com um novo encontro, e às vezes acredito que o Fogo nos seus desejos secreto me deseje. E quando o calor me cerca sinto seus abraços. Seus lábios quentes tocar meu pescoço, aquele arrepio subir pela espinha e desembocar nos meus lábios como um suspiro. Porem nada é erotismo é apenas desejos, uma utopia libidinosa. Eu Pólvora desejando que o Fogo me encontre para ele passear comigo nos velhos porões dos sonhos e despetalar as rosas do meu querer e sugue todo mel e o perfume que me exala as flores do meu oculto. Eu queria que o vento levasse ao Fogo um pouco de minha essência para que fizesse ele me procurar e consumir por inteira. Num só gole me tragasse e mesmo que depois só fumaça saísse de nosso corpo e o calor ficasse. Mais pelo menos saberia como e onde estava eu guardada nos seus sonhos. Aqui estou no mesmo lugar que o criador me fez, esperando que um desavisado fósforo me traga o Fogo.

domingo, 11 de setembro de 2011

FALANDO DE TI MINHA LINDA!!!

Como andas tu, minha linda?
Teus casebres e teus palácios?
Teus filhos tuas faces?
E esta saudade que de ti me farta,
Trás-me a falar de ti.
Falo de uma grandeza,
Que só tua beleza pode mostrar.
Os eqüiláteros paralelepípedos de tuas ruas.
Os teus sítios que te circundam,
Com nomes que dão alegrias só em pensar.
Condadinho, Jararaca, Pau Amarelo. . .
Com seus moradores ilustres, anônimos.
Com suas historias e imortais,
Nos teus recantos mais incógnitos.
Sabemos mais de ti, que de nós mesmo.
Na tua simplicidade és grande.
Foi Deus quem escolheu a ti,
E pra me fazer filho teu.
Nos teus lares inspiram união,
Mesmo que não estas livres das mudanças do tempo.
Teus distante como, exílio ou migrado,
Dói no peito a saudade de ti.
Mas as lagrimas que já derramei sobre ti,
Serão um dia vista com glorias.
Em teu colo findarei meus dias,
E longos anos que viram,
Pra cada um de nós.
Viram também surpresas.

Para minha Cidade natal

Condado PERNAMBUCO

QUERIA HOJE TER UMA AMINÉSIA

Se possível fosse apagar
Da memória o medo
O egocentrismo de meus atos
A impurezas de meus lábios
E a cobiça de meus desejos
Por uma dia se quer que fosse
Afogar todas as minhas insanidades
Num aguaceiro de silencio
E secar a loucura de meus prantos
Na brancura exata do vento
Me reencontrar a cada instante mudo
Falando de coisas de ângulos retos
Ate quando a memória se esvaziar
Que fossem juntos aqueles sonhos,
Sonhos sujos incontáveis
Prazeres furtivos e insentiveis
Usando palavras inexistentes
Que nada explica se falar
Um dia só que fosse, tanto.
Possível viver o tempo
Colar figurinhas em sagrados cantos
E chorar lagrimas de encomenda
O meu ego triste sorri de mentira
Enquanto a maresia sufocante
De meus largos oceanos
Correr todas as inverdades deste dia.
Hoje eu queria esquecer de tudo
E somente lembrar de nós dois....

SEDUÇÃO VITAL

Quando Amar Se Fez Presente
Na Alma E Adocica A Vida
Quando A Aurora Da Noite
Fugiu Ao Encontro Do Dia,
Foi Levando Minha Magoa.
Quando Amar Se Fez Necessário
Tua Desejada Alegria Veio
Trazendo No Seu Peito
Um Calor Infindo E Tocou – Me
Seu Corpo Ferve Como Meu
Apesar Da Paixão Tão Linda E Frenética
É O Amor Que Alimenta E Produz
Uma Libido Gostosa E Singular
É Como Água Fresca Na Raiz
Que Secou Com Calor
Das Vidas Passadas.
É Assim A Tua Chegada.
Rasgando A Noite Com
Seu Véu Negro Sentiu...
O Aperto Do Céu A Abri – Se
Com O Aspagi Do Sol.
Foi Teu Sorriso Em Formas
De Luz Azul Quimeras
Que Em Tardes Frias De Maio
Nasceu Principio Outono.
Primavera. . . .
Seduziu – Me A Mim
Com Tua Fresca Brisa.
E Teu Amor Tocou Meu Templo,
Meu Humilde Peito.
Onde Moras Hoje E Eternamente.
E Quando Este Sol Se Fizer Poente.
Eu Reacendo Dentro A Luz
Que É Teu Puro Amor,
E Por Todo Quero
Ser Teu Puro Luxo.
Que Jóias Nenhumas Têm.
O Teu Amor O Nosso Amor
Que É A Razão De Nossas Vidas

quinta-feira, 7 de abril de 2011